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Registros recuperados : 92 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
24/03/2011 |
Data da última atualização: |
19/04/2012 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso / Nota Técnica |
Circulação/Nível: |
-- - -- |
Autoria: |
MELLO, M. A.; SCHNEIDER, S. |
Afiliação: |
Epagri |
Título: |
Agricultores familiares construindo habilidades de acesso coletivo ao mercado: o caso das pequenas cooperativas de comercialização de leite do Oeste de Santa Catarina. |
Ano de publicação: |
2010 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO DA SOCIEDADE LATINO AMERICANA DE SOCIOLOGIA RURAL, 8., 2010, Porto de Galinhas, PE. Anais... Recife: ALASRU, 2010. |
ISBN: |
97885781908743 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Historicamente o desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina tem sua base na agricultura familiar, cuja forma de organização do trabalho e da produção congrega quase 100 mil famílias distribuídas no território rural e representa 95% dos estabelecimentos agropecuários. O modelo de desenvolvimento da região se alicerçou na articulação das agroindústrias com a agricultura familiar fortemente transformada, a partir do início da década de 1970, pelo processo de modernização da agricultura. A adoção desse modelo de desenvolvimento, baseado nos preceitos da modernização da agricultura, gradativamente foi imprimindo e consolidando uma dinâmica exógena de desenvolvimento. Dessa forma, as unidades familiares que se inserem ao mercado através da integração às agroindústrias foram se tornando dependente de recursos controlados por atores externos, resultando em gradativa perda do controle da base de recursos. O avanço do modelo produtivista tem levado à desestruturação socioeconômica de parte da agricultura familiar, à degradação ambiental e ao colapso no processo de desenvolvimento rural da região. Todavia, os agricultores familiares, na condição de atores sociais, não se comportam como agentes passivos e indiferentes às mudanças sociais. Um contingente significativo deles está construindo estratégias voltadas a promover a reprodução social e conquistar melhorias na qualidade de vida. Tais estratégias se traduzem na criação de ?novidades? que representam formas inovadoras nos processos agrícolas, na relação com o mercado, na articulação entre atores sociais e na criação de novas institucionalidades e se inscrevem no que alguns autores chamam de ?novas iniciativas de desenvolvimento rural?. A produção de novidades não se restringe apenas àquelas relacionadas com o processo produtivo. Ela também pode estar associada com as formas de organização da produção e com a criação e consolidação de dispositivos coletivos e arranjos institucionais. Exemplo disso é o caso do surgimento e consolidação de pequenas cooperativas de comercialização de leite que estão sendo construídas pelos agricultores familiares do Oeste de Santa Catarina e cujo propósito é fazer coletivamente a comercialização do leite produzido por seus associados e, assim, desenvolver maneiras diferenciadas de acessar o mercado. Com base nos dados de uma pesquisa realizada em 2008, o objetivo deste artigo é discutir o processo de criação e consolidação de uma novidade organizacional representada por uma pequena cooperativa de comercialização de leite visando a inserção ao mercado dos agricultores mais fragilizados economicamente. O caso estudado é o da Cooperativa dos Produtores Rurais da Microbacia do Lajeado Perau, do município de Tunápolis (SC) que se insere no âmbito do Projeto Microbacias 2 e inicialmente busca comercializar coletivamente o leite produzido pelos associados e visa criar maior autonomia no âmbito da gestão dos recursos e da produção. A discussão e criação da cooperativa representa uma nova forma de inserção ao mercado e de reação dos agricultores familiares relativamente mais pobres ao processo de aviltamento no preço pago pelos grandes laticínios aos agricultores que comercializam baixos volumes. MenosHistoricamente o desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina tem sua base na agricultura familiar, cuja forma de organização do trabalho e da produção congrega quase 100 mil famílias distribuídas no território rural e representa 95% dos estabelecimentos agropecuários. O modelo de desenvolvimento da região se alicerçou na articulação das agroindústrias com a agricultura familiar fortemente transformada, a partir do início da década de 1970, pelo processo de modernização da agricultura. A adoção desse modelo de desenvolvimento, baseado nos preceitos da modernização da agricultura, gradativamente foi imprimindo e consolidando uma dinâmica exógena de desenvolvimento. Dessa forma, as unidades familiares que se inserem ao mercado através da integração às agroindústrias foram se tornando dependente de recursos controlados por atores externos, resultando em gradativa perda do controle da base de recursos. O avanço do modelo produtivista tem levado à desestruturação socioeconômica de parte da agricultura familiar, à degradação ambiental e ao colapso no processo de desenvolvimento rural da região. Todavia, os agricultores familiares, na condição de atores sociais, não se comportam como agentes passivos e indiferentes às mudanças sociais. Um contingente significativo deles está construindo estratégias voltadas a promover a reprodução social e conquistar melhorias na qualidade de vida. Tais estratégias se traduzem na criação de ?novidades? que representam formas inovadoras nos processos ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura Familiar; Desenvolvimento Rural; Dispositivo Coletivo; Inovação Organizacional; Região Oeste; Santa catarina. |
Categoria do assunto: |
-- |
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Marc: |
LEADER 04052naa a2200193 a 4500 001 1075098 005 2012-04-19 008 2010 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aEpagri 245 $aAgricultores familiares construindo habilidades de acesso coletivo ao mercado$bo caso das pequenas cooperativas de comercialização de leite do Oeste de Santa Catarina. 260 $c2010 520 $aHistoricamente o desenvolvimento do Oeste de Santa Catarina tem sua base na agricultura familiar, cuja forma de organização do trabalho e da produção congrega quase 100 mil famílias distribuídas no território rural e representa 95% dos estabelecimentos agropecuários. O modelo de desenvolvimento da região se alicerçou na articulação das agroindústrias com a agricultura familiar fortemente transformada, a partir do início da década de 1970, pelo processo de modernização da agricultura. A adoção desse modelo de desenvolvimento, baseado nos preceitos da modernização da agricultura, gradativamente foi imprimindo e consolidando uma dinâmica exógena de desenvolvimento. Dessa forma, as unidades familiares que se inserem ao mercado através da integração às agroindústrias foram se tornando dependente de recursos controlados por atores externos, resultando em gradativa perda do controle da base de recursos. O avanço do modelo produtivista tem levado à desestruturação socioeconômica de parte da agricultura familiar, à degradação ambiental e ao colapso no processo de desenvolvimento rural da região. Todavia, os agricultores familiares, na condição de atores sociais, não se comportam como agentes passivos e indiferentes às mudanças sociais. Um contingente significativo deles está construindo estratégias voltadas a promover a reprodução social e conquistar melhorias na qualidade de vida. Tais estratégias se traduzem na criação de ?novidades? que representam formas inovadoras nos processos agrícolas, na relação com o mercado, na articulação entre atores sociais e na criação de novas institucionalidades e se inscrevem no que alguns autores chamam de ?novas iniciativas de desenvolvimento rural?. A produção de novidades não se restringe apenas àquelas relacionadas com o processo produtivo. Ela também pode estar associada com as formas de organização da produção e com a criação e consolidação de dispositivos coletivos e arranjos institucionais. Exemplo disso é o caso do surgimento e consolidação de pequenas cooperativas de comercialização de leite que estão sendo construídas pelos agricultores familiares do Oeste de Santa Catarina e cujo propósito é fazer coletivamente a comercialização do leite produzido por seus associados e, assim, desenvolver maneiras diferenciadas de acessar o mercado. Com base nos dados de uma pesquisa realizada em 2008, o objetivo deste artigo é discutir o processo de criação e consolidação de uma novidade organizacional representada por uma pequena cooperativa de comercialização de leite visando a inserção ao mercado dos agricultores mais fragilizados economicamente. O caso estudado é o da Cooperativa dos Produtores Rurais da Microbacia do Lajeado Perau, do município de Tunápolis (SC) que se insere no âmbito do Projeto Microbacias 2 e inicialmente busca comercializar coletivamente o leite produzido pelos associados e visa criar maior autonomia no âmbito da gestão dos recursos e da produção. A discussão e criação da cooperativa representa uma nova forma de inserção ao mercado e de reação dos agricultores familiares relativamente mais pobres ao processo de aviltamento no preço pago pelos grandes laticínios aos agricultores que comercializam baixos volumes. 653 $aAgricultura Familiar 653 $aDesenvolvimento Rural 653 $aDispositivo Coletivo 653 $aInovação Organizacional 653 $aRegião Oeste 653 $aSanta catarina 773 $tIn: CONGRESSO DA SOCIEDADE LATINO AMERICANA DE SOCIOLOGIA RURAL, 8., 2010, Porto de Galinhas, PE. Anais... Recife: ALASRU, 2010.
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